01/03 17:48

PIB avança 1,0% em 2017 e fecha ano em R$ 6,6 trilhões

Em 2017, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,0% em relação a 2016, após duas quedas consecutivas, ambas de 3,5%, em 2015 e 2016. Nessa comparação, houve altas na Agropecuária (13,0%) e nos Serviços (0,3%), e estabilidade na Indústria (0,0%). O PIB totalizou R$ 6,6 trilhões em 2017.

O PIB per capita variou 0,2% em termos reais, alcançando R$ 31.587 em 2017.

A taxa de investimento em 2017 foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano anterior (16,1%).

A taxa de poupança foi de 14,8% em 2017 (ante 13,9% no ano anterior).

Frente ao 3º trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no 4º trimestre de 2017. Foi o quarto resultado positivo consecutivo nessa comparação, com a Indústria e os Serviços crescendo, respectivamente, 0,5% e 0,2%, enquanto a Agropecuária ficou estável (0,0%).

Em relação ao 4º trimestre de 2016, o PIB cresceu 2,1% no último trimestre de 2017, o segundo resultado positivo seguido nessa comparação, após um trimestre de estabilidade e 11 trimestres de queda. Agropecuária (6,1%), Indústria (2,7%) e Serviços (1,7%) cresceram.

A publicação completa e o material de apoio das Contas Trimestrais estão à direita desta página.

PIB tem alta de 1,0% em 2017

Em 2017, o PIB cresceu 1,0% em relação a 2016. Essa alta é resultado da expansão de 0,9% do valor adicionado a preços básicos e de 1,3% nos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O resultado do valor adicionado refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Agropecuária (13,0%), Serviços (0,3%) e Indústria (0,0%).

O PIB per capita teve avanço de 0,2% em termos reais, alcançando R$ 31.587. O PIB per capita é definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano.

A alta na Agropecuária decorreu, principalmente, do desempenho da agricultura, com destaque para as lavouras do milho (55,2%) e da soja (19,4%).

Na Indústria, destaque para a alta na atividade Indústrias Extrativas (4,3%), e a queda na Construção (-5,0%). Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e Indústria de transformação avançaram, respectivamente, 0,9% e 1,7%.

Entre as atividades que compõem os Serviços, Comércio cresceu 1,8%, seguido por Atividades imobiliárias (1,1%), Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outras atividades de serviços (0,4%). Os principais resultados negativos foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,3%), Informação e comunicação (-1,1%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,6%).

Na análise da demanda interna, a Formação bruta de capital fixo recuou 1,8%, puxada pela queda da Construção, e a Despesa do consumo do governo caiu 0,6%. Já a Despesa de consumo das famílias cresceu 1,0% em relação ao ano anterior (quando havia caído 4,3%), o que pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda no ano de 2017.

No setor externo, as Exportações de bens e serviços cresceram 5,2%, enquanto as Importações de bens e serviços avançaram 5,0%.

PIB atinge R$ 6,6 trilhões em 2017

O PIB em 2017 totalizou R$ 6.559,9 bilhões. A taxa de investimento no ano de 2017 foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano anterior (16,1%). A taxa de poupança foi de 14,8% em 2017 (ante 13,9% no ano anterior).

PIB cresce 0,1% em relação ao 3º tri de 2017

A alta de 0,1% no 4º trimestre de 2017 na comparação com o trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal), é consequência do avanço na Indústria (0,5%) e nos Serviços (0,2%), e da estabilidade na Agropecuária (0,0%).

Na Indústria, houve crescimento de 0,3% em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e de 1,5% na Indústria de transformação. Já a Indústria extrativa caiu 1,2%. A Construção ficou estável (0,0%).

Nos Serviços, apenas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,3%) e Outras atividades de serviços (-0,7%) tiveram quedas. Entre as altas, destaque para Transporte, armazenagem e correio (0,9%), Atividades imobiliárias (0,9%), Informação e comunicação (0,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e Comércio (0,3%).

Entre os componentes da demanda interna, a Formação bruta de capital fixo subiu 2,0%. A Despesa de consumo do governo aumentou 0,2%, enquanto a Despesa de consumo das famílias ficou praticamente estável (0,1%).

Quanto ao setor externo, as Exportações de bens e serviços caíram 0,9%, e as Importações de bens e serviços cresceram 1,6%.

Em relação ao 4º trimestre de 2016, PIB avança 2,1%

Com a alta de 2,1% frente ao 4º trimestre de 2016, o valor adicionado a preços básicos (1,9%) e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios (3,3%) também subiram.

A Agropecuária teve alta de 6,1%. Os produtos agrícolas com safras mais significativas e que registraram estimativa de crescimento na produção anual foram o fumo (29,0%) e a laranja (8,2%).

A Indústria cresceu 2,7%, puxada pela Indústria de transformação, que teve alta de 6,0%. A Construção caiu 1,6% no volume do valor adicionado, o décimo quinto trimestre consecutivo de queda. Indústrias extrativas também teve queda (-0,1%). Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos apresentou estabilidade (0,0%).

Serviços subiu 1,7%, com destaque para as atividades de Transporte, armazenagem e correio (4,4%), Comércio – atacadista e varejista (4,4%), Atividades imobiliárias (2,1%) e Informação e comunicação (1,5%), Outras atividades de serviços (1,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,3%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,3%).

Entre os componentes da demanda interna, houve elevações na Despesa de consumo das famílias (2,6%) e na Formação bruta de capital fixo (3,8%), que teve a primeira alta depois de 14 trimestres consecutivos de queda. A Despesa de consumo do governo caiu 0,4%.

No setor externo, as Exportações de bens e serviços subiram 9,1%, o quatro trimestre consecutivo de alta, enquanto as Importações de bens e serviços avançaram 8,1%.

Fonte: IBGE